O cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor após longos meses de confronto, resultou na libertação de três reféns israelenses e na chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Milhares de palestinos retornaram às suas casas em um território devastado pelos bombardeios, com muitos utilizando veículos improvisados, como caminhões e carroças. A ONU destacou que a assistência começou a ser entregue logo após o início da trégua, aliviando parcialmente a situação dos civis que enfrentam extrema escassez de recursos.
Durante o período de cessar-fogo, o Hamas libertou três mulheres, enquanto Israel se comprometeu a liberar 90 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e crianças. No entanto, a trégua foi temporariamente adiada devido a questões técnicas, com um novo bombardeio israelense ocorrido pouco antes de sua implementação, resultando em mais vítimas. Desde o começo do conflito, em outubro de 2023, mais de 46 mil palestinos perderam a vida, e o número de mortos israelenses ultrapassou mil. O acordo de cessar-fogo tem sido acompanhado de perto pela comunidade internacional, com apelos para sua plena implementação e a busca por soluções de longo prazo.
Líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os chanceleres da Alemanha e França, expressaram apoio ao cessar-fogo e à busca por paz. Em Israel, a libertação dos reféns foi celebrada como um momento de esperança, enquanto representantes das famílias dos reféns destacaram o impacto emocional do retorno. Apesar da trégua, o futuro da região permanece incerto, com apelos por uma coexistência pacífica entre israelenses e palestinos, que ainda enfrentam desafios significativos em termos de segurança e estabilidade.