Em um esforço de cessar-fogo entre Israel e um grupo palestino, pelo menos 70 prisioneiros foram libertados, com a expectativa de que até 200 sejam liberados ao longo do dia. O acordo prevê a liberação de entre 30 a 50 prisioneiros palestinos a cada refém israelense devolvido, com a troca acontecendo em etapas. Em uma das ações, quatro reféns israelenses foram libertados, e mais prisioneiros palestinos devem ser soltos nas próximas horas. Além disso, o Egito desempenhou um papel fundamental como mediador ao longo das negociações.
O primeiro movimento significativo do acordo foi realizado no dia 19 de janeiro, com um atraso inicial no início do cessar-fogo. A troca de prisioneiros foi seguida pela liberação de mulheres e crianças palestinas e a retirada de tropas israelenses de áreas chave da Faixa de Gaza. O acordo também visa permitir um aumento significativo na entrada de ajuda humanitária em Gaza, além de dar aos moradores da região a oportunidade de retornar a suas casas, embora com restrições. A expectativa é que a troca de prisioneiros continue ao longo das próximas semanas.
O processo de reconstrução de Gaza será o próximo passo após a troca de reféns, mas as negociações sobre como o enclave será governado permanecem incertas. Além disso, espera-se que a fase final do acordo envolva a devolução de corpos de reféns e um possível desmantelamento das hostilidades. O futuro de Gaza ainda é uma questão controversa, com desafios em relação à governança da região após o fim das hostilidades.