Neste domingo (19), no primeiro dia de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, três reféns israelenses foram libertados, atravessando a fronteira para retornar a Israel. A trégua foi acordada após mais de 15 meses de conflito, com um saldo devastador de vítimas e destruição em Gaza. A trégua, que gerou divisões políticas em ambos os lados, foi mediada por países como Catar, Estados Unidos e Egito. Apesar do alívio temporário, as condições do acordo envolvem a continuidade das negociações e a possibilidade de retomada das hostilidades caso os compromissos não sejam cumpridos por ambas as partes.
O acordo de cessar-fogo permite que reféns sejam libertados progressivamente, enquanto Israel também se compromete a liberar prisioneiros palestinos. A primeira fase do acordo inclui a liberação de 33 reféns e 90 prisioneiros palestinos, além da chegada de ajuda humanitária a Gaza. Segundo as autoridades, o acordo também prevê a retirada das forças israelenses de áreas densamente povoadas e o envio de 600 caminhões de ajuda por dia, com a inclusão de combustível, essencial para aliviar a crise humanitária no território devastado.
Embora o cessar-fogo tenha gerado um momento de alívio para os habitantes de Gaza e os reféns libertados, as tensões permanecem. O primeiro-ministro israelense afirmou que o acordo é provisório e poderá ser quebrado se o Hamas não cumprir os termos, enquanto o braço armado do grupo declarou que a trégua depende da implementação dos compromissos acordados. A situação continua a evoluir com a esperança de um alívio, mas com a incerteza sobre os próximos passos do conflito.