O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesta sexta-feira (17), que ao menos 88 pessoas morreram nas últimas 24 horas devido a bombardeios israelenses, aumentando o número de vítimas fatais do conflito para 46.876. O exército de Israel admitiu ataques a 50 alvos, afirmando que visavam células terroristas. Apesar do acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel, aprovado pelo Catar e esperado para começar no domingo (19), as mortes continuam a crescer, evidenciando a complexidade e os desafios do processo de paz.
O acordo de cessar-fogo envolve a libertação de reféns israelenses que estão sob o controle do Hamas desde o ataque de 7 de outubro de 2023, e também prevê a soltura de prisioneiros palestinos em Israel. O Gabinete de Segurança de Israel aprovou os termos, com a expectativa de que os primeiros reféns sejam libertados no domingo. No entanto, a implementação do acordo ainda enfrenta oposição interna, principalmente de setores do governo israelense, que consideram o acordo arriscado, especialmente por envolver a libertação de militantes palestinos.
Enquanto isso, o conflito já resultou em uma grave crise humanitária em Gaza, com a destruição de grandes áreas e mais de 110 mil feridos. O acordo de cessar-fogo, que visaria aliviar a situação e garantir um ambiente de paz, está longe de ser uma solução definitiva, com as tensões ainda altas e a situação em Gaza e Israel marcada por intensos debates políticos e militares.