Em meio ao início de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, um processo de troca de prisioneiros e libertação de reféns entrou em vigor, após um atraso de quase três horas. Durante o período de trégua, três mulheres reféns que estavam sob cativeiro desde outubro de 2023 foram libertadas em uma praça de Tel Aviv, onde pessoas acompanharam a transmissão da liberação. Esse grupo de reféns faz parte dos 33 que serão soltos ao longo da trégua de 42 dias. Em contrapartida, Israel liberará 737 prisioneiros palestinos, como parte do acordo mediado por terceiros.
Enquanto isso, na Faixa de Gaza, a trégua permitiu que milhares de palestinos deslocados retornassem a suas casas, após semanas de intenso conflito. Mesmo antes do cessar-fogo ser oficialmente declarado, muitos já começavam a tomar as estradas, usando caminhonetes, carroças ou indo a pé para o norte e o sul de Gaza. A maior parte dos deslocados tinha suas casas destruídas ou danificadas, e a volta foi marcada por um cenário de destruição, com escombros pelo caminho.
O processo de libertação dos reféns e prisioneiros faz parte de um acordo que busca aliviar as tensões entre as duas partes e promover uma paz temporária. A comunidade internacional tem acompanhado com atenção os desdobramentos, na esperança de que a trégua ajude a abrir portas para uma resolução mais duradoura do conflito.