O conflito iniciado em outubro de 2023, quando o Hamas invadiu Israel, resultou em mais de 48 mil mortes, com grande parte das vítimas sendo mulheres e crianças. Após mais de seis meses de negociações, o acordo de cessar-fogo entra em vigor no dia 19 de janeiro de 2025. A guerra, que teve início com ataques terroristas em Israel e a subsequente invasão da Faixa de Gaza, provocou uma intensa mobilização internacional e várias tentativas de intermediação, incluindo trocas de reféns entre os dois lados, mas sem um fim definitivo até agora.
Durante o conflito, uma série de incidentes críticos, como a morte acidental de reféns israelenses pelas forças de Israel e a descoberta de corpos de reféns mortos sob custódia do Hamas, intensificaram a pressão interna e externa sobre os líderes dos dois lados. Apesar dos esforços de mediação e das trégua temporárias, como a de novembro de 2023, o avanço nas negociações foi lento e marcado por desafios, como a recusa do Hamas em aceitar um cessar-fogo sem um acordo definitivo e o desejo de Israel de retomar as operações militares para resgatar mais reféns.
Com o apoio de mediadores internacionais, incluindo os EUA e países árabes, as negociações avançaram no início de 2025, culminando no anúncio de um segundo acordo de cessar-fogo em 15 de janeiro. Espera-se que este acordo seja um marco para o fim das hostilidades, após mais de um ano de conflito, e que proporcione uma solução para a crise humanitária em Gaza. O contexto global, incluindo as tensões políticas nos Estados Unidos e no Oriente Médio, também influenciou as negociações, dando urgência à resolução do conflito.