O cessar-fogo em Gaza trouxe momentos de alívio para muitas famílias, com a libertação de prisioneiros palestinos e reféns israelenses. No domingo (20), o Hamas soltou três reféns israelenses, que passaram a segunda-feira em hospital em Tel Aviv, em recuperação após 15 meses de cativeiro. Em Gaza, a libertação de 90 prisioneiros palestinos, principalmente mulheres e adolescentes, foi marcada por reencontros emocionantes, apesar de um cenário de incerteza quanto à durabilidade do cessar-fogo.
Enquanto a ajuda humanitária começa a chegar em maior quantidade à Faixa de Gaza, com cerca de 800 caminhões passando pela fronteira entre domingo e segunda, as necessidades da população palestina seguem críticas. Organizações como Médicos Sem Fronteiras alertam que a reconstrução da região levará anos, e as condições de vida continuam extremamente precárias. A dúvida sobre a continuidade do cessar-fogo persiste, gerando uma atmosfera de incerteza em meio à celebração parcial.
A saúde dos prisioneiros libertados e das vítimas do conflito permanece uma preocupação central. Embora os reféns libertados por ambos os lados apresentem sinais de recuperação, a condição dos prisioneiros palestinos e a situação geral em Gaza exigem uma atenção urgente. A expectativa é de que mais reféns sejam libertados nos próximos dias, mas a tensão permanece elevada, com a população aguardando o cumprimento integral dos acordos e a implementação dos termos do cessar-fogo.