A certificação dos votos do Colégio Eleitoral é um procedimento formal crucial no processo eleitoral dos Estados Unidos, ocorrendo após a eleição e antes da posse do presidente. Embora a cerimônia seja exigida pela Constituição, ela geralmente é uma formalidade, com poucas contestações. O processo ocorre em uma sessão conjunta do Congresso, presidida pelo vice-presidente, e permite que os membros do Legislativo apresentem objeções às certificações de votos de determinados estados. Essas objeções, porém, só podem ser aceitas por motivos legais específicos, como a não certificação dos delegados ou irregularidades no voto.
Historicamente, as objeções feitas durante a certificação não resultaram na rejeição dos votos, sendo um evento raro. A única exceção significativa ocorreu em 2021, quando um episódio tumultuado no Capitólio tentou contestar a vitória do presidente eleito. Esse momento destacou os riscos que o processo de certificação pode representar em um contexto de polarização política crescente, já que a rejeição de votos poderia invalidar a vontade expressa nas urnas, gerando incertezas sobre os resultados eleitorais.
A certificação é conduzida após a revisão e auditoria dos votos pelos estados, que confirmam a precisão dos resultados. As autoridades eleitorais de diferentes esferas afirmaram que não houve irregularidades nas eleições de 2020, apesar das controvérsias levantadas. O sistema de certificação continua sendo uma formalidade importante, mas o crescente uso das objeções pode afetar a estabilidade do sistema eleitoral, caso se tornem mais frequentes no futuro.