Dormir com o celular ao lado, na cama ou até mesmo nas mãos é um comportamento comum, mas levantam-se questionamentos sobre seus efeitos na saúde. Apesar de estudos mostrarem que a radiação emitida pelos celulares não possui energia suficiente para causar danos graves ao DNA ou aumentar o risco de câncer, há preocupações sobre o impacto desse hábito na qualidade do sono e no bem-estar psicológico. A radiação dos aparelhos móveis é considerada de baixa energia e não ionizante, o que significa que não tem a capacidade de alterar células e causar problemas graves.
Embora não haja evidências científicas de que o uso do celular aumente o risco de tumores cerebrais, pesquisas indicam que o uso excessivo pode afetar outros aspectos da saúde, como o sono, a ansiedade e os comportamentos. A moderação no uso dos dispositivos móveis é essencial, sendo recomendado desconectar-se por uma hora ou mais antes de dormir. Além disso, a exposição à luz da tela pode prejudicar a produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono.
É importante adotar práticas saudáveis para garantir uma boa noite de descanso. Recomenda-se manter uma rotina regular de sono, evitar alimentos pesados antes de dormir, realizar atividades físicas e criar um ambiente silencioso e livre de luz excessiva. Essas atitudes contribuem para um sono mais reparador, essencial para a saúde física e mental. O uso consciente do celular, aliado a esses cuidados, pode promover uma qualidade de vida melhor.