A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) denunciou atos de racismo sofridos pelo atacante Rayan durante a vitória da Seleção Brasileira sobre a Bolívia no Sul-Americano Sub-20, disputado na Venezuela. Após a partida, que terminou com o placar de 2 a 1 a favor do Brasil, Rayan relatou que o goleiro boliviano teria feito gestos e utilizado termos racistas ao se referir ao jogador, chamando-o de “mono” (macaco) e imitando o comportamento de um animal. O incidente foi denunciado ainda em campo para o árbitro e o quarto árbitro, com apoio de outros jogadores brasileiros.
Em resposta, a CBF enviou uma representação formal à Conmebol e às autoridades venezuelanas, protestando contra os atos de discriminação. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, expressou indignação sobre a situação, afirmando que o racismo é um crime e que a Confederação tomará medidas rigorosas para punir os responsáveis. Rodrigues também destacou a necessidade de não normalizar comportamentos racistas no esporte e se solidarizou com a vítima.
Além do incidente, a Seleção Brasileira Sub-20 conquistou sua primeira vitória no torneio após a derrota histórica para a Argentina. O Brasil venceu a Bolívia por 2 a 1, com gols de Gabriel Moscardo e Breno Bidon. A equipe ocupa atualmente a terceira posição no Grupo B, com três pontos, e descansará na próxima rodada.