Catalão, cidade no sudeste de Goiás, tem se destacado como um importante polo minerador e industrial, com forte influência histórica da presença indígena. Originalmente habitada por povos como os Caiapós, Guaiás, Avá-Canoeiros e Panará, a região foi marcada por conflitos e migrações após a chegada dos bandeirantes no século XVIII. Embora a cidade não registre atualmente populações indígenas residindo em seu território, a presença de estudantes indígenas na Universidade Federal de Catalão (UFCAT) é significativa, especialmente da etnia Xavante, o que reflete a crescente migração universitária na cidade.
A economia de Catalão é sustentada pelas atividades mineradoras, especialmente a exploração de minérios como nióbio, fosfato e argila, e pela presença de grandes empresas como a Anglo American e Mosaic. Além disso, a agropecuária também é um setor forte, com destaque para a produção de grãos e criação de gado. A cidade é um centro industrial importante, com empresas de montadoras de veículos, como a Mitsubishi, e fábricas de máquinas agrícolas, como a John Deere, além de um setor de vestuário em crescimento, focado em moda íntima.
A cidade também se destaca por sua rica tradição cultural, sendo a Festa do Rosário, ou Congadas de Catalão, a principal celebração local, atraindo milhares de turistas. Com uma população que supera os 114 mil habitantes e um crescimento projetado para os próximos anos, Catalão continua sendo uma referência no estado de Goiás, equilibrando sua forte base mineradora com o desenvolvimento educacional e cultural, além de se manter como um ponto de integração e resistência para os povos indígenas.