A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou a circulação do vírus da febre amarela em macacos encontrados no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Embora os primatas sejam apenas hospedeiros e não transmissores diretos da doença, sua infecção indica a presença do vírus na região. A febre amarela é transmitida por mosquitos silvestres, que habitam áreas de mata, e seus sintomas incluem febre, dores intensas no corpo e, em casos graves, complicações potencialmente letais.
Diante do alerta, a prefeitura de Ribeirão Preto intensificou a vacinação, priorizando moradores e trabalhadores do campus da USP que ainda não receberam o imunizante, além de realizar busca ativa para vacinar cerca de 4 mil crianças que não completaram o esquema vacinal. A campanha reforça a importância de uma única dose da vacina para proteção após os 4 anos de idade. Segundo as autoridades locais, não há casos registrados da doença em humanos na cidade, mas medidas preventivas estão sendo ampliadas para reduzir os riscos.
A Secretaria Estadual da Saúde redistribuiu 20 mil doses de vacina para a cidade e destacou que a febre amarela é evitável por meio de imunização, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A população foi orientada a informar às autoridades sanitárias sobre macacos encontrados mortos, reforçando a vigilância epidemiológica. Desde 2017, o Brasil adota o esquema de dose única, conforme diretrizes da Organização Mundial da Saúde, com a vacina disponível em todos os postos de saúde do estado.