O caso do bolo envenenado, que resultou na morte de três pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul, é investigado como um ato criminoso com possíveis motivações familiares. A principal suspeita é uma mulher que teria envenenado a farinha utilizada no preparo da sobremesa, que causou intoxicação em várias pessoas. A sogra da acusada relatou à polícia que a mulher teria comportamentos manipuladores e que, em uma análise feita em redes sociais, se encaixava em características associadas a psicopatas. A investigação também apontou que a farinha usada no bolo estava estranha, mas a responsável pela preparação não percebeu o veneno durante o processo.
De acordo com os depoimentos, a relação familiar entre a acusada e sua sogra era tensa, marcada por desentendimentos frequentes. O marido da acusada também mencionou a instabilidade emocional da esposa, que teria se envolvido em conflitos familiares, incluindo um episódio no qual segurou a esposa durante uma briga. Além disso, o marido revelou que, inicialmente, acreditava que a morte do pai poderia ter sido causada por bananas da enchente, mas mais tarde a investigação revelou que o falecido também havia sido envenenado, provavelmente por meio de leite em pó, com arsênio.
A tragédia revelou um complexo quadro de relações familiares e sentimentos de vingança, possivelmente alimentados por intrigas e rancores acumulados ao longo do tempo. A investigação segue, com a polícia trabalhando para esclarecer todos os fatos. Detalhes como o tipo de veneno utilizado e as motivações pessoais envolvidas ainda são objeto de análise, à medida que as autoridades tentam entender o verdadeiro motivo por trás dos envenenamentos e identificar os responsáveis.