No Rio Grande do Sul, uma série de mortes envolvendo um bolo envenenado levou a uma investigação que revelou tensões familiares e possíveis motivos de vingança. A principal suspeita é uma mulher acusada de envenenar a farinha utilizada no preparo do bolo, que causou a morte de três pessoas e deixou outras duas hospitalizadas. A polícia acredita que a motivação tenha sido uma combinação de desentendimentos familiares e instabilidade emocional da acusada, que, segundo relatos, tinha um histórico de conflitos com diversos membros da família.
A investigação também envolveu a exumação do corpo de um homem que havia falecido em setembro de 2024, supostamente devido a uma infecção intestinal. Após a análise, foi confirmado que ele foi envenenado com arsênio, possivelmente por meio de leite em pó fornecido pela esposa do principal suspeito. Em depoimentos, o filho da vítima e a sogra da acusada mencionaram que o envenenamento havia sido inicialmente atribuído a outros alimentos, como bananas, mas as investigações apontaram para o veneno presente no leite e no bolo.
O caso ganhou mais complexidade quando os investigadores descobriram que a farinha usada no bolo parecia estranha à sogra da acusada, que a havia recebido de uma doação para vítimas de enchentes. Embora a farinha tenha sido considerada de qualidade inferior, não havia sinais visíveis de contaminação. A acusada, que foi presa em janeiro de 2025, continua sendo investigada, e mais diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos e motivar a tragédia familiar.