A Casa Civil do Brasil negou que haja uma discussão sobre uma intervenção artificial para reduzir os preços dos alimentos, após declarações do ministro Rui Costa sobre futuras conversas com outros ministérios para encontrar formas de baratear os produtos. O governo esclareceu que, embora reuniões com os Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Fazenda estejam previstas, não se trata de uma intervenção direta, mas sim de ações colaborativas para lidar com a alta dos preços.
As declarações de Rui Costa geraram especulações sobre as medidas a serem tomadas, o que levou o governo a corrigir a fala do ministro, substituindo o termo “intervenções” por “ações”. O Ministério da Casa Civil esclareceu, em nota, que as discussões ainda estão em estágio inicial, e que o detalhamento das possíveis ações só ocorrerá após as reuniões com os envolvidos.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou uma resposta imediata do governo sobre a inflação dos alimentos, que segue alta. Durante uma reunião ministerial, Lula expressou insatisfação com a resposta do Ministério da Agricultura e outros órgãos, que haviam apontado a formação de um grupo de trabalho para estudar o problema, mas sem soluções imediatas. O governo busca alternativas para enfrentar a inflação persistente dos alimentos, com ênfase em produtos como carne, açúcar e café.