Caroline Kennedy, filha do ex-presidente dos Estados Unidos, publicou uma carta direcionada ao Senado dos EUA, pedindo que a nomeação de Robert F. Kennedy Jr. para secretário de Saúde, no governo de Donald Trump, fosse rejeitada. Segundo ela, as opiniões contrárias à vacinação de Robert desqualificam-no para o cargo. Caroline também mencionou que o comportamento de seu primo, incluindo suas atitudes controversas na juventude, levava a um maior desconforto em relação à sua possível nomeação.
Em sua carta, Caroline detalhou episódios da infância de ambos, destacando comportamentos e atitudes que, para ela, evidenciam a falta de preparo de Robert para o cargo. A ex-embaixadora dos Estados Unidos, que serviu na Austrália e no Japão, citou episódios como o uso de drogas por Robert F. Kennedy Jr. e atitudes que ela descreveu como violentas e desrespeitosas, como a prática de colocar animais vivos em liquidificadores para alimentar falcões. A filha de John F. Kennedy também argumentou que seu primo estava ganhando dinheiro com processos contra empresas farmacêuticas.
Caroline também criticou a postura contraditória de Robert F. Kennedy Jr. em relação à vacinação, apontando que ele vacinou seus próprios filhos enquanto desencorajava outros pais a fazerem o mesmo. Ela ressaltou que ele está tentando lucrar com uma ação judicial contra a farmacêutica Merck, alegando que a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pode prevenir o câncer cervical, mas sendo amplamente segura e eficaz para milhões de pessoas. Para Caroline, o comportamento de Robert F. Kennedy Jr. demonstraria uma preocupação maior com interesses pessoais do que com a saúde pública.