Campinas (SP) anunciou, nesta quarta-feira (29), a confirmação da morte de um macaco devido à febre amarela na região do bairro Carlos Gomes e a ampliação da vacinação contra a doença para moradores das áreas de risco. O macaco, encontrado morto, testou positivo para a febre amarela, um sinal de alerta para a circulação do vírus. Embora os primatas não transmitam a doença diretamente, sua morte é um indicativo importante de que o vírus pode estar presente na região, o que motivou a ampliação da vacinação em bairros como Carlos Gomes, Gargantilha e Sousas, entre outros.
A ampliação da vacinação será direcionada a moradores de áreas urbanas e rurais, com prioridade para aqueles que ainda não receberam a dose, além de turistas e viajantes. A vacinação será realizada em pessoas a partir de 9 meses de idade, com doses complementares para crianças de 6 a 8 meses, e a distribuição incluirá locais de difícil acesso, como áreas de floresta e bordas de mata. A Secretaria de Saúde recomenda que todos os habitantes das áreas de risco sejam vacinados, e reforça que macacos doentes ou mortos devem ser reportados imediatamente às autoridades para evitar a propagação da doença.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos e apresenta dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores no corpo e, em casos graves, pode haver hemorragia, falência de órgãos e até morte. A vacinação é a medida preventiva mais eficaz, e as autoridades de saúde reforçam que é importante não agredir ou matar macacos, uma vez que isso prejudica as ações de controle da doença. O município de Campinas busca, com essas medidas, reduzir o risco de surtos e proteger a saúde da população.