Vereadores de cidades polo do Paraná, como Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guarapuava, tiveram reajustes salariais aprovados para a legislatura que inicia em 2025. Os aumentos, que variam entre R$ 850 e quase R$ 8 mil, foram justificados por motivos como a recomposição inflacionária e a defasagem salarial acumulada ao longo dos anos. Em contrapartida, cidades como Londrina, Cascavel e Paranavaí optaram por manter os salários dos parlamentares no mesmo patamar da legislatura anterior, destacando o impacto financeiro e a repercussão pública como fatores relevantes para a decisão.
Em Curitiba, os salários dos vereadores e do presidente da Câmara foram reajustados com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Maringá aprovou um dos maiores aumentos percentuais, justificando a necessidade de equiparar os subsídios à remuneração de outros cargos legislativos. Já Foz do Iguaçu aprovou um escalonamento de aumentos para 2025 e 2026, incluindo o pagamento de décimo terceiro salário, algo também adotado em Ponta Grossa, que apresentou aumento significativo após mais de uma década sem reposição integral.
Por outro lado, algumas cidades optaram por não reajustar os salários, como Londrina e Cascavel, que enfrentaram resistência popular diante de propostas de aumento. Em Paranavaí, mesmo sem mudanças salariais, o número de cadeiras na Câmara foi ampliado, gerando impacto financeiro nas despesas com a folha de pagamento. As decisões refletem a diversidade de abordagens em relação ao tema no estado, considerando fatores econômicos, políticos e sociais.