A eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, marcada para 1º de fevereiro, envolve intensas negociações e divisões de cargos nas Mesas Diretoras de ambas as Casas. No caso da Câmara, o deputado Hugo Motta é o principal candidato à presidência, com amplo apoio de vários partidos, enquanto o PSOL aposta na candidatura de Pastor Henrique Vieira. No Senado, Davi Alcolumbre, com o apoio de Rodrigo Pacheco e de outros partidos, é o favorito, com exceção de PSDB e Novo.
Além da presidência, os cargos nas Mesas Diretoras são objeto de disputas, com partidos como o PL e o PSD tentando garantir funções estratégicas. O PL, por exemplo, busca uma posição de destaque após sua derrota nas eleições anteriores para a presidência do Senado. A escolha dos ocupantes dos cargos leva em consideração a proporcionalidade das bancadas, mas também depende de alianças políticas, como as que envolvem a Comissão de Constituição e Justiça na Câmara e a relatoria do Orçamento no Senado.
No cenário da Câmara, os cargos de vice-presidência e secretarias estão sendo disputados por diversos partidos, com destaque para o União Brasil, que pleiteia a 2ª vice-presidência. No Senado, as vice-presidências e secretarias também estão em jogo, com destaque para as funções que envolvem a supervisão administrativa e a apuração de votações. A negociação sobre essas posições reflete o esforço dos partidos para garantir maior representatividade e influência nas decisões do Congresso nos próximos anos.