A Câmara Municipal de Mossoró enfrenta uma crise financeira com dívidas acumuladas que somam cerca de R$ 4,5 milhões, incluindo atrasos em salários, impostos, aluguel e contas de serviços básicos. Para lidar com a situação, a presidência da Câmara anunciou a redução do número de servidores comissionados e terceirizados, além da suspensão do pagamento de passagens aéreas e combustível. Também foram tomadas medidas como a diminuição de funções gratificadas e a revisão de contratos da Casa.
O presidente da Câmara, Genilson Alves, explicou que a dívida acumulada tem origem em impostos não pagos, salários atrasados de vereadores e assessores, férias de servidores efetivos, e outros compromissos não quitados. Recentemente, R$ 1,5 milhão foi pago para reduzir parte do montante devido, e o recesso parlamentar contribuiu para a contenção de despesas. A expectativa é que a dívida seja quitada até junho deste ano.
A crise financeira da Câmara de Mossoró é atribuída, em parte, à gestão anterior, que enfrentou cortes orçamentários significativos e repasses insuficientes da prefeitura. O ex-presidente da Casa afirmou que, apesar de cortes e reduções, a situação financeira se deteriorou, prejudicando o cumprimento dos compromissos financeiros.