Os preços do café arábica atingiram seu maior valor em cinco sessões consecutivas, fechando a US$ 3,7785 por libra-peso, após um pico de US$ 3,8105. Esse aumento é impulsionado pela expectativa de uma produção menor no Brasil para a safra 2025/26, devido ao clima seco do ano passado e à redução nas vendas dos produtores. No entanto, especialistas apontam que a colheita de café no Brasil pode não ser tão afetada quanto se pensava inicialmente, já que as chuvas recentes melhoraram as condições das árvores. Já o café robusta registrou queda de 0,3%, fechando a US$ 5.718 a tonelada, embora tenha alcançado um recorde de US$ 5.861.
Em contraste com o café, os preços do açúcar e do cacau apresentaram queda. O açúcar bruto fechou em queda de 0,6%, a 19,35 centavos por libra, apesar de ter registrado um ganho de 1,7% na semana. A oferta escassa no curto prazo ajudou a sustentar os preços, mas as perspectivas para a safra 2025/26 indicam uma produção mais favorável, o que tende a pressionar os valores para baixo. O açúcar branco também sofreu uma queda de 0,6%, fechando a US$ 519,50 a tonelada.
O mercado de cacau também enfrentou perdas, com os futuros de Nova York caindo 2%, para US$ 10.987 a tonelada. A demanda por cacau foi afetada pela alta nos preços nos últimos dois anos, o que tem reduzido o consumo de chocolate. A queda nos preços de cacau em Londres foi de 1,4%, fechando a 8.694 libras por tonelada, refletindo uma tendência negativa ao longo da semana.