A Brava Energia iniciou oficialmente a produção de petróleo no FPSO Atlanta, localizado no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, no dia 1º de janeiro. Com a liberação pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção estabilizou em cerca de 20 mil barris de petróleo por dia após a conexão dos dois primeiros poços. Este marco posiciona a Brava como a primeira companhia independente do Brasil a desenvolver um sistema de produção em águas profundas desde a fase inicial. O projeto é um grande passo para a empresa, que anunciou investimentos de US$ 1,2 bilhão e tem como objetivo alcançar uma capacidade de até 50 mil barris por dia.
A primeira fase do Sistema Definitivo, que substituirá o FPSO Petrojarl I, prevê a conexão de seis poços até meados de 2025. Esse novo sistema visa aumentar significativamente a produção e a resiliência da companhia, conforme destacaram os responsáveis pela operação. A execução do projeto contou com a colaboração de várias empresas, sendo muitas das atividades realizadas no Brasil, o que reforça a importância do trabalho conjunto e da gestão eficiente de fornecedores no sucesso da iniciativa.
Além dos avanços na produção, a Brava Energia se destaca pelas medidas sustentáveis adotadas no projeto. A reutilização de aço na adaptação do FPSO evitou a emissão de mais de 100 mil toneladas de CO2. A companhia também implementou tecnologias para aumentar a eficiência energética e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, como o uso do óleo de Atlanta em substituição ao diesel e um processo de gestão de carbono mais eficiente. O FPSO Atlanta ainda será a primeira unidade a operar com um sistema de cálculos estruturais em tempo real, permitindo maior previsibilidade na gestão de sua integridade.