A proibição do uso de celulares nas escolas brasileiras foi sancionada em janeiro de 2025, com o objetivo de combater a distração dos estudantes e melhorar o aprendizado. Estudos da Unesco indicam que a proximidade dos celulares pode prejudicar a concentração dos alunos e afetar negativamente seu desempenho escolar. O uso excessivo desses dispositivos tem gerado consequências, como dificuldades para manter o foco nas aulas e impactos no desenvolvimento socioemocional, especialmente entre crianças e adolescentes. Essa medida se alinha a políticas já adotadas em diversos países, como França, Itália e China, visando preservar a saúde mental dos estudantes.
Nos últimos anos, diversas escolas brasileiras começaram a implementar a proibição do uso de celulares em sala de aula, obtendo resultados positivos. Com a ausência dos aparelhos, houve uma melhora na concentração dos alunos, no comportamento em sala de aula e até nas notas. Alguns estudos relatam que o tempo perdido com distrações, como as notificações de redes sociais, pode fazer com que os estudantes gastem até 20 minutos para retomar a atenção após uma breve olhadinha no celular. A mudança tem se refletido em comportamentos mais focados e em um maior envolvimento nas atividades pedagógicas.
A medida também visa resgatar o tempo de convívio e brincadeiras entre os alunos, essenciais para o desenvolvimento da infância. Embora a tecnologia seja uma aliada no processo educativo, especialistas ressaltam a importância de mediação, especialmente para as faixas etárias mais novas. O uso do celular pode interferir no desenvolvimento saudável das crianças, como o amadurecimento do pensamento crítico e a construção da realidade, essenciais para o aprendizado. O desafio agora é equilibrar a integração digital na educação sem prejudicar a formação dos jovens.