O Brasil deixou a terceira posição no ranking de juros reais em novembro, segundo levantamento do MoneYou, e atualmente ocupa o segundo lugar, com taxa de 9,18%. A Argentina, que estava na 28ª posição, subiu para o topo, alcançando 9,36% de juros reais, após uma queda na inflação e na taxa de juros. A Rússia, que vinha ocupando o terceiro lugar, agora ocupa a terceira posição com uma taxa de 21%. Esse movimento reflete mudanças nas políticas monetárias e nas condições econômicas de diferentes países, como o Brasil, que segue enfrentando desafios fiscais, cambiais e inflacionários.
A Selic, taxa básica de juros do Brasil, foi novamente elevada em 1 ponto percentual, alcançando 13,25% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Esse aumento ocorre no contexto de uma série de altas consecutivas, que já somam quatro desde o início da revisão da política monetária. Apesar da elevação na taxa nominal, o Brasil permanece com a quarta maior taxa de juros nominais, atrás de países como Turquia e Argentina, com taxas respectivas de 45% e 32%.
Na lista de países com as maiores taxas nominais de juros, o Brasil ocupa a quarta posição, com 13,25%. A Turquia lidera com 45%, seguida pela Argentina e Rússia, com 32% e 21%, respectivamente. A decisão do Banco Central brasileiro de continuar elevando a Selic visa controlar a inflação, mas também reflete a pressão sobre a economia interna, com fatores como o risco fiscal e o câmbio influenciando a dinâmica da política monetária.