Em 2024, o Brasil registrou a menor taxa média de desemprego desde o início da série histórica, em 2012. A taxa foi de 6,6%, com destaque para a queda de 13,2% na população desocupada, que ficou em 7,4 milhões de pessoas. No trimestre encerrado em dezembro, a taxa foi ainda mais baixa, de 6,2%. A pesquisa do IBGE mostrou uma diminuição contínua da taxa de pessoas fora da força de trabalho, reflexo do cenário pós-pandemia.
Além disso, o país alcançou um novo recorde de pessoas ocupadas, com mais de 103,3 milhões de trabalhadores, representando 58,6% da população de 14 anos ou mais. Esse aumento de 2,6% em relação ao ano anterior demonstra um avanço no nível de ocupação, que é o maior desde 2013. A taxa de subutilização da força de trabalho também apresentou redução, embora ainda se mantenha acima dos níveis mais baixos históricos, refletindo um desperdício de potencial produtivo no país.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro também cresceu, atingindo R$ 3.225 mensais em 2024, um aumento de 3,7% em comparação com o ano anterior. Esse crescimento contribuiu para o aumento da massa salarial, que totalizou R$ 328,6 bilhões, o maior valor já registrado, representando um aumento de 6,5% em relação a 2023. Esses dados ilustram um cenário positivo no mercado de trabalho, embora desafios relacionados à subutilização da força de trabalho ainda persistam.