Em 2025, o Brasil implementou uma mudança no esquema vacinal contra a poliomielite, substituindo a tradicional vacina oral (gotinha) pela vacina injetável para crianças de 2, 4 e 6 meses. A nova abordagem inclui uma dose de reforço injetável aos 15 meses. Essa decisão foi tomada com base em evidências científicas e recomendações internacionais, já que a vacina oral pode, em ambientes com condições sanitárias precárias, ocasionar casos derivados da própria vacina.
Além disso, o Ministério da Saúde informou que a segunda dose de reforço, que antes era aplicada aos 4 anos, não será mais necessária, visto que o novo esquema vacinal com quatro doses já garante proteção adequada. A mudança também visa aumentar a cobertura vacinal no país, já que a imunização contra a pólio foi comprometida nos últimos anos, com quedas nas taxas de vacinação. Em 2022, por exemplo, a cobertura foi de apenas 77,19%, abaixo da meta de 95%.
A vacinação continua sendo uma das principais estratégias de saúde pública, com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferecendo 19 vacinas que protegem contra diversas doenças, incluindo sarampo, tétano e coqueluche. O novo calendário de vacinação busca garantir a proteção individual e coletiva da população, promovendo uma sociedade saudável e resistente a doenças. A adoção da vacina injetável contra a pólio reforça o compromisso do Brasil com a saúde pública e com as metas globais de desenvolvimento sustentável, especialmente no que se refere à saúde e bem-estar.