A BP está implementando uma redução de 5% em sua força de trabalho, o que representa cerca de 4.700 cargos internos e mais de 3.000 empregos de contratados, como parte de seus esforços para reduzir custos. A empresa também anunciou a pausa ou interrupção de 30 projetos desde junho, com foco em iniciativas mais lucrativas. Além disso, a BP tem investido em digitalização e inteligência artificial para melhorar a eficiência em várias áreas.
A companhia, que tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, continua a ser superada por concorrentes, como a Shell, e sua valorização caiu drasticamente. Sob a liderança do CEO Murray Auchincloss, os investidores aguardam mudanças significativas, com especulações sobre um novo foco em petróleo e gás, o que poderá ser anunciado em fevereiro. Contudo, ainda há dúvidas sobre a rapidez com que essa mudança poderá ocorrer.
Além dos cortes de empregos, a BP adiou a atualização de sua estratégia, movendo a reunião de Nova York para Londres, permitindo mais tempo para o CEO se recuperar de um procedimento médico. A empresa tem como meta reduzir custos em até US$ 2 bilhões até o final de 2026, enquanto sua dívida líquida era de aproximadamente US$ 24 bilhões no terceiro trimestre de 2023. Analistas destacam que a BP precisará acelerar suas ações para uma recuperação eficaz.