O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, afirmou viver sob a constante sensação de estar sendo investigado pela Polícia Federal, após ter sido indiciado em três ocasiões, com a mais recente ocorrendo em novembro. As acusações envolvem supostos vínculos com um plano golpista pós-eleições de 2022, incluindo crimes como a tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, o que pode resultar em penas de até 28 anos de prisão. Além disso, ele enfrenta indiciamentos relacionados à fraude em seu cartão de vacinas e à tentativa de apropriação de joias da Presidência.
Em uma entrevista recente, Bolsonaro demonstrou arrependimento por ter escolhido generais como aliados em seu governo e, se tivesse a oportunidade de retornar à presidência, afirmou que optaria por ministros com um perfil mais rígido para enfrentar o sistema político. Esse comentário reflete uma mudança em sua estratégia de composição política e escolhas para a administração pública.
A Polícia Federal também indiciou quatro generais que atuaram durante o governo Bolsonaro, acusando-os de envolvimento na trama golpista. Entre esses generais, dois estão sob prisão preventiva, indicando a seriedade das investigações em curso e as graves implicações legais para o ex-presidente e seus aliados.