O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar sua inelegibilidade, classificando as condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como negações à democracia. Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, ele comparou a situação com o que ocorre na Venezuela, onde, segundo ele, opositores também são tornados inelegíveis. No entanto, Bolsonaro evitou responder se acredita que conseguirá reverter as decisões da Justiça Eleitoral até as eleições de 2026, além de não apresentar um possível “plano B” para sua base política.
Bolsonaro também comentou sobre possíveis candidaturas dentro de seu círculo familiar, não descartando os filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, e mencionou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como uma possível candidata, mas voltou atrás na ideia. Em relação ao Senado, o ex-presidente fez críticas à candidatura de Marcos Pontes à presidência da Casa, alegando que a justificativa do político paulista não era coerente, pois os votos dele seriam, na verdade, votos de Bolsonaro.
Em relação a outros assuntos políticos, Bolsonaro demonstrou apoio à deputada Carla Zambelli, que teve seu mandato cassado por abuso de liberdade de expressão. Ele também afirmou que, caso Davi Alcolumbre seja eleito presidente do Senado, seu partido, o PL, garantiria importantes espaços na Casa. O ex-presidente afirmou que, nas eleições de 2026, a prioridade do PL será a composição do Senado, mais relevante, na sua opinião, do que as disputas para governadores.