As bolsas de valores da Europa avançaram nesta quinta-feira (17), impulsionadas por expectativas de flexibilização monetária tanto na zona do euro quanto nos Estados Unidos. Esse movimento levou os índices em Londres e Frankfurt a renovarem suas máximas históricas. O alívio nos rendimentos de títulos soberanos e a perspectiva de um maior estímulo monetário ajudaram a sustentar o apetite por risco, apesar da persistente inflação, especialmente após a divulgação de dados do Eurostat que indicam aceleração da inflação ao consumidor na zona do euro.
O Banco Central Europeu (BCE) também gerou expectativa ao revelar que discutiu um corte de 50 pontos-base em suas reuniões de dezembro, o que reforçou os rumores sobre uma possível nova redução nas taxas de juros já em janeiro. Investidores estarão atentos aos próximos comentários de dirigentes do BCE, além das decisões econômicas em torno da nova administração dos Estados Unidos, liderada por Donald Trump, que assume a presidência na próxima semana.
Além disso, fatores externos, como a melhora nos dados econômicos da China e as notícias sobre um possível cessar-fogo em Gaza, também contribuíram para um cenário mais favorável aos investimentos de risco. No mercado europeu, ações de empresas como Rio Tinto e Glencore se destacaram, com rumores sobre uma possível fusão entre elas, e o Reino Unido viu suas perspectivas de cortes nos juros aumentarem após a queda nas vendas no varejo em dezembro.