O mercado financeiro brasileiro registrou um dia positivo, com a bolsa de valores subindo quase 3% e atingindo o maior patamar desde dezembro. O índice Ibovespa fechou o dia aos 126.913 pontos, com alta de 2,82%, impulsionado principalmente por ações ligadas ao consumo. A expectativa em torno das ações do Banco Central, especialmente a decisão sobre a taxa Selic após a reunião de março, também contribuiu para o bom desempenho, já que a falta de pistas sobre futuras mudanças na taxa gerou otimismo no mercado.
No mercado de câmbio, o dólar teve sua nona queda consecutiva, fechando a R$ 5,852, o menor valor em mais de dois meses. A moeda americana chegou a atingir R$ 5,93 no início do dia, mas inverteu o movimento e encerrou com uma desvalorização de 0,24%. Em janeiro, o dólar acumula queda de 5,27%. Esse movimento no câmbio ocorreu em um cenário onde as influências externas, como as declarações do governo dos Estados Unidos, tiveram menos impacto no mercado brasileiro.
Além disso, o Brasil divulgou um déficit primário de R$ 43 bilhões para 2024, número inferior à previsão de um rombo de R$ 55,4 bilhões. A melhora nas expectativas fiscais ajudou a impulsionar a confiança do mercado, que também ficou mais otimista com a possibilidade de um ritmo mais lento no aumento da Selic, favorecendo a migração de investimentos para o mercado de ações.