O Bitcoin alcançou um novo recorde histórico de US$ 109.350 nesta semana, consolidando a tendência de alta observada desde o final de 2022, quando o preço estava em torno de US$ 15.610. Esse movimento reforça o fluxo comprador, que tem sido uma constante nos últimos dois anos. No entanto, a dificuldade de manter-se acima desse novo topo sugere a possibilidade de uma correção no curto prazo, o que tem gerado cautela entre os investidores. A análise técnica do ativo aponta que, caso o Bitcoin perca níveis críticos de suporte, o preço poderia recuar até US$ 91.300 ou até mesmo testar valores mais baixos.
Em uma análise mais detalhada, o gráfico diário do Bitcoin mostra um movimento lateral desde que superou a marca de US$ 91.000 em novembro de 2024. A falta de força para sustentar os preços acima dos US$ 109.350 indica que uma correção pode ser iminente. Os suportes imediatos estão em US$ 100.525 e US$ 98.150, com o risco de atingir faixas ainda mais baixas, como US$ 83.500, caso o mercado siga pressionando para baixo. Por outro lado, se o preço se mantiver acima de US$ 108.230, o Bitcoin pode retomar o movimento altista, com objetivos de curto a médio prazo chegando até US$ 127.000.
No gráfico semanal, o Bitcoin apresenta uma trajetória ascendente consistente, embora tenha encontrado dificuldades para sustentar os recentes ganhos. A superação da marca de US$ 100.000 no ano passado foi um marco importante, mas os investidores devem ficar atentos a sinais de correção caso o preço perca o suporte de US$ 98.000. Em cenário otimista, o rompimento de resistências pode levar a novas altas, com alvos em US$ 130.000. Assim, o comportamento do Bitcoin nos próximos dias será decisivo para determinar se a alta continuará ou se uma correção mais profunda se materializará.