A administração Biden está fazendo um esforço final para reter cerca de 300 bilhões de dólares de ativos russos congelados como forma de pressionar a Rússia a negociar a paz com a Ucrânia, segundo fontes oficiais. O dinheiro, pertencente ao Banco Central Russo, foi congelado após a invasão da Ucrânia e está majoritariamente em bancos europeus. A ideia é transferir esses fundos para uma nova conta de garantia, liberada apenas se houver um acordo de paz. No entanto, há resistência entre os aliados europeus, que temem uma violação do direito internacional.
Além disso, o governo dos Estados Unidos tem buscado apoio de outros países, incluindo os aliados do G7, para usar os juros sobre esses ativos como empréstimos à Ucrânia. Embora um acordo tenha sido feito para liberar até 50 bilhões de dólares em empréstimos, as preocupações sobre a legalidade da medida e o impacto nas relações internacionais permanecem, especialmente à medida que a transição de poder para a administração de Donald Trump se aproxima. Algumas fontes indicam que Trump e sua equipe, em geral, apoiam a estratégia, acreditando que isso poderia forçar a Rússia a negociar.
A administração Biden também procurou fortalecer a posição da Ucrânia no campo de batalha antes da posse de Trump, anunciando novas sanções e enviando mais ajuda militar. Com o fim do mandato de Biden, ainda restam cerca de 4 bilhões de dólares para serem transferidos à Ucrânia. Já o Kremlin criticou o congelamento dos ativos russos, qualificando a ação como ilegal, enquanto a Ucrânia defende o uso dos ativos congelados como uma garantia para garantir segurança e apoio no pós-guerra.