Cinco dias antes de deixar a presidência dos Estados Unidos, Joe Biden retirou Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo, uma decisão que reverte a medida implementada por seu antecessor, Donald Trump. A mudança também revoga restrições impostas a transações entre empresas e cidadãos dos dois países. A Casa Branca explicou que essa ação faz parte de um acordo mediado pelo Papa Francisco.
Em contrapartida, Cuba se comprometeu a liberar mais de 500 manifestantes detidos durante os protestos contra o governo cubano. A decisão ocorre em um momento de tensão internacional, com foco nas relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, que vêm sendo marcadas por disputas ao longo dos anos.
A retirada de Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo simboliza uma tentativa de reaproximação e pode ter implicações significativas para futuras negociações e para a política externa dos Estados Unidos. A medida foi tomada de forma estratégica no fim do mandato de Biden, refletindo esforços diplomáticos mais amplos na região.