O presidente Joe Biden destacou, em seu último discurso sobre política externa antes de deixar o cargo, que os Estados Unidos estão mais fortes e suas alianças mais robustas do que há quatro anos. Biden enfatizou que as ações de sua administração não levaram o país a conflitos armados, ao contrário do que ocorreu em gestões anteriores. A Ucrânia, o Oriente Médio e a China foram temas centrais de sua fala, com Biden reiterando seu compromisso com o apoio a Kiev na guerra contra a Rússia e com o fortalecimento das relações internacionais.
Sobre a China, Biden se mostrou confiante de que os Estados Unidos estão em uma posição de vantagem na competição global, especialmente em áreas como economia e tecnologia. Ele ressaltou as linhas de comunicação estabelecidas com o governo chinês para evitar mal-entendidos e promover a cooperação em questões como a mudança climática e a luta contra o tráfico de fentanil. Biden também fez questão de mencionar os avanços na redução das mortes por overdose nos Estados Unidos, destacando apreensões recordes de fentanil na fronteira.
No que tange ao Oriente Médio, Biden abordou de forma moderada a guerra em Gaza, destacando seu apoio a Israel, mas também a necessidade de uma solução justa para a região. Além disso, ele reafirmou sua posição sobre a retirada do Afeganistão, argumentando que a decisão de pôr fim à guerra foi a correta. Por fim, Biden incentivou a continuidade das políticas de energia renovável, reiterando sua crença na urgência das ações climáticas e na importância de políticas ambientais sustentáveis.