O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está preparando novas sanções econômicas contra a Rússia, como parte de uma estratégia para apoiar o esforço de guerra da Ucrânia antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca. A medida acontece em paralelo ao anúncio de um pacote de ajuda militar de 500 milhões de dólares para a Ucrânia, que incluirá mísseis de defesa aérea, munições ar-terra e equipamentos para caças F-16. A ajuda visa fortalecer a posição da Ucrânia no campo de batalha, apesar de, segundo autoridades americanas, as entregas anteriores de armamentos já terem sido feitas ou estarem a caminho.
Enquanto isso, o retorno de Trump à presidência em janeiro de 2025 gera preocupações em Kiev, que teme que um possível acordo de paz sob a nova administração possa envolver concessões territoriais significativas à Rússia. Assessores de Trump propuseram soluções que, segundo fontes, resultariam em um fortalecimento das negociações com a Rússia, cedendo parte do território ucraniano. No entanto, essas propostas ainda estão em discussão, sem detalhes completos sobre suas implicações.
A administração Biden segue trabalhando para fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia, com novos envios de armamentos e equipamentos, embora algumas dessas medidas, como tanques Abrams e mísseis de longo alcance, não tenham produzido avanços significativos no terreno. Além disso, os EUA indicam que a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) poderia ser uma solução para garantir a segurança do país após um possível acordo de paz, prevenindo novas agressões da Rússia.