A castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum), originária da região dos Bálcãs, é amplamente cultivada em várias partes do mundo devido às suas propriedades medicinais. Seu principal composto ativo, a escina, possui fortes propriedades anti-inflamatórias e venotônicas, sendo indicada no tratamento de insuficiência venosa crônica, como edema, dor e sensação de peso nas pernas. Estudos mostram que o extrato dessa semente pode melhorar significativamente os sintomas dessa condição, promovendo alívio do inchaço e da dor.
Além disso, a castanha-da-índia é utilizada no tratamento de hemorroidas, varizes e doenças inflamatórias da pele, como dermatite e eczema. Suas propriedades anti-inflamatórias também ajudam na redução de edemas, especialmente em pessoas que apresentam retenção de líquidos nos tecidos. A planta pode ser consumida de diversas formas, como chá, cápsulas, pomadas ou banhos de assento, sendo aplicada de maneira tópica para aliviar dores e melhorar a circulação.
Apesar de seus benefícios, a castanha-da-índia deve ser consumida com precaução. Ela pode ser tóxica em sua forma natural devido à esculina, um composto presente na semente, e seu uso é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade, insuficiência renal ou hepática, além de não ser recomendado para crianças. O uso concomitante com anticoagulantes também pode aumentar o risco de sangramentos. Em 2022, a ANVISA proibiu a utilização da castanha-da-índia em formulações medicinais no Brasil, ressaltando a importância de buscar orientação médica antes de utilizá-la.