Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, foi internada em dezembro de 2024 após ser diagnosticada com um aneurisma cerebral, que levou à morte encefálica. A jovem, grávida de cerca de 26 semanas, foi mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT) para garantir o desenvolvimento de seu bebê, que nasceu prematuro extremo na última sexta-feira (24). A equipe médica, composta por intensivistas e obstetras, trabalhou intensamente para manter as condições ideais para a gestação, realizando intervenções para preservar a vida do feto.
O bebê nasceu com 900 gramas e necessitou de cuidados intensivos devido à prematuridade. Durante esse período, os médicos mantiveram a respiração e o coração de Joyce artificialmente, com o apoio de aparelhos, para preservar a vida do recém-nascido. A família de Joyce decidiu tornar a situação pública devido às dificuldades financeiras enfrentadas durante esse processo, que também envolveu o transporte de seu corpo de volta para o Tocantins, sua terra natal.
Além do bebê, Joyce deixa duas filhas pequenas e é lembrada por sua alegria. A família agradeceu as mensagens de apoio e a ajuda recebida, mas ainda não divulgou detalhes sobre o velório. Este caso, que gerou comoção, destaca as complexidades da medicina e os desafios enfrentados pelas famílias em situações de extrema emergência.