Em outubro de 2024, um caso peculiar ocorreu em Correia Pinto, na Serra Catarinense, quando uma bebê de 8 meses foi retirada de seu próprio velório após familiares relatarem que a criança havia mexido a mão. A criança, que havia sido inicialmente levada ao hospital por volta das 3h do mesmo dia e declarada morta, foi novamente encaminhada ao hospital por volta das 19h após pessoas no velório notarem sinais de vida. No entanto, os bombeiros que atenderam o caso não encontraram sinais vitais reais, apesar de detectarem saturação de oxigênio no corpo.
O Ministério Público de Santa Catarina, após requisitar laudos cadavéricos e anatomopatológicos, concluiu que a criança estava de fato morta no momento em que foi retirada do hospital e que não houve anomalias nos atendimentos médicos. A causa da morte foi identificada como gastroenterite e desidratação, conforme a declaração de óbito, e não foram encontradas evidências de negligência ou erro médico durante o atendimento.
Apesar da situação confusa e do movimento relatado pelos familiares, os laudos confirmaram que a criança faleceu por causas naturais e que o horário de sua morte coincidiu com o registrado na declaração de óbito. Diante disso, o inquérito policial foi arquivado, pois não houve indícios de conduta criminosa ou negligente que pudesse ter contribuído para o óbito.