O JPMorgan anunciou sua saída da Net-Zero Banking Alliance, a maior coalizão climática do setor bancário, tornando-se o sexto grande banco dos Estados Unidos a abandonar o grupo em um mês. A decisão segue um movimento semelhante de outras instituições financeiras importantes, como Goldman Sachs e Wells Fargo, em meio a pressões políticas crescentes após a vitória de Donald Trump nas eleições de novembro.
A saída do JPMorgan ocorre em um contexto de críticas de políticos republicanos, que argumentam que a participação de bancos em coalizões climáticas pode violar as regras antitruste dos EUA. Apesar de não fornecer uma justificativa clara para sua decisão, o banco reafirmou seu compromisso com soluções práticas para promover tecnologias de baixo carbono e apoiar iniciativas de transição energética, mantendo o foco na segurança energética e nos interesses de seus acionistas e clientes.
Embora tenha deixado a aliança, o JPMorgan destacou que continuará atendendo às necessidades bancárias e de investimento de clientes envolvidos na descarbonização e na transição energética em setores diversos. A saída dos grandes bancos americanos da coalizão climática levanta questões sobre o futuro da colaboração internacional no enfrentamento das mudanças climáticas.