A posição cambial líquida do Banco Central caiu para US$ 224,590 bilhões em 17 de janeiro, registrando uma redução em relação ao valor de US$ 226,480 bilhões em dezembro. Essa métrica é fundamental para medir a capacidade da instituição de enfrentar necessidades de moeda estrangeira, funcionando como um indicador da resistência do Brasil a choques externos. A posição considera diversos componentes, incluindo reservas internacionais, operações de linha, swaps cambiais e os Direitos Especiais de Saque (DES) no FMI.
As reservas internacionais também diminuíram, caindo para US$ 327,915 bilhões, o menor valor desde outubro de 2022. No entanto, o Banco Central teve ganhos com sua posição em swap cambial, com um lucro de R$ 15,464 bilhões de 1º a 17 de janeiro, revertendo o resultado negativo de R$ 19,928 bilhões em dezembro. A rentabilidade das reservas internacionais, por outro lado, teve um impacto negativo, com perdas de R$ 44,968 bilhões, resultando em um prejuízo de R$ 50,822 bilhões no resultado líquido das operações.
O Banco Central esclarece que não visa lucro nas operações de swap cambial nem na administração das reservas internacionais. O objetivo dessas operações é garantir proteção ao mercado durante períodos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para enfrentar crises econômicas.