O Banco Central do Brasil conduziu dois leilões de venda de dólares no mercado, totalizando US$ 2 bilhões, com compromisso de recompra. No primeiro leilão, referente à linha A, foram aceitas três propostas, somando US$ 1 bilhão, com uma taxa de corte de 5,851%. No segundo leilão, da linha B, duas propostas também totalizaram US$ 1 bilhão, com a taxa de corte fixada em 5,879%. As operações ocorreram com base na taxa de câmbio Ptax, que às 10h estava em R$ 6,0781.
Embora o Banco Central não tenha detalhado as razões específicas para a realização dessas vendas, é comum que essa prática ocorra no final do ano, especialmente para atender à demanda por dólares destinada a transações internacionais. Esses leilões são parte de uma estratégia de gestão de reservas cambiais. No mesmo período do ano passado, o Banco Central havia realizado a venda de US$ 32,6 bilhões, evidenciando um movimento similar para equilibrar a liquidez do mercado.
A medida pode ser interpretada como uma tentativa de garantir estabilidade cambial em um período de alta demanda por moeda estrangeira. Esse tipo de operação tem como objetivo não apenas ajustar a oferta de dólares, mas também evitar grandes flutuações no câmbio que possam afetar a economia local. O Banco Central, com sua política de intervenção no mercado de câmbio, busca equilibrar as condições econômicas e financeiras do país.