O Conselho do Banco Central do Chile decidiu manter a taxa de juros da política monetária em 5% durante sua reunião realizada nesta terça-feira, 28. A decisão foi unânime entre os membros do conselho, que destacaram a elevada volatilidade dos mercados financeiros globais como um fator relevante. Este cenário de incerteza é agravado pela transição política nos Estados Unidos, o que exige cautela nas decisões econômicas do país.
Embora a evolução do cenário macroeconômico tenha se mostrado consistente com as expectativas de dezembro, as autoridades chilenas observaram um aumento nos riscos para a inflação. Esse fator tem reforçado a necessidade de uma postura mais vigilante por parte do Banco Central, que continua avaliando o impacto das variáveis econômicas internas e externas na trajetória inflacionária.
O Conselho do Banco Central do Chile também reafirmou seu compromisso de conduzir a política monetária com flexibilidade, de modo a garantir que a inflação atinja a meta de 3% nos próximos dois anos. O banco se compromete a acompanhar de perto os desenvolvimentos macroeconômicos, com a flexibilidade necessária para ajustar sua política conforme as condições do mercado e os riscos relacionados à inflação.