O Banco Central da Argentina anunciou uma redução em sua taxa básica de juros de 32% para 29%, com o objetivo de controlar a inflação, que apresentou uma desaceleração no final de 2024. Em dezembro, a inflação foi de 2,7%, resultando em uma taxa acumulada de 117,8% no ano. A medida reflete a confiança das autoridades argentinas no processo de estabilização econômica, especialmente sob a presidência de Javier Milei, que iniciou seu mandato em dezembro de 2023 com a missão de combater a inflação, que estava em 211,4% no momento de sua posse.
Além da redução da taxa básica de juros, o Banco Central ajustou a taxa de recompra ativa de 36% para 33%. Essas ações fazem parte de uma estratégia para criar um ambiente econômico mais estável e favorável ao crescimento. A mudança entra em vigor a partir de 31 de janeiro de 2025 e é vista como um sinal positivo sobre o controle da inflação no país, um dos maiores desafios econômicos enfrentados pela Argentina.
Por outro lado, o Banco Central do Brasil adotou uma abordagem diferente, aumentando sua taxa de juros para 13,25% ao ano. Essa decisão reflete a realidade econômica do Brasil, que lida com desafios próprios em relação à inflação e à estabilidade financeira. A diferença nas estratégias monetárias dos dois países destaca as diferentes circunstâncias econômicas que cada um enfrenta no momento.