A bancada da educação da Câmara dos Deputados se posicionou em defesa do programa social Pé-de-Meia, após o Tribunal de Contas da União (TCU) suspender R$ 6 bilhões destinados ao projeto. O presidente da bancada, deputado Rafael Brito, anunciou que será enviada uma carta ao TCU para justificar os benefícios do programa e reafirmar que não há irregularidades no uso dos recursos. Segundo Brito, o Pé-de-Meia tem um impacto significativo na redução da evasão escolar no Brasil, beneficiando 4 milhões de jovens.
A decisão do TCU foi contestada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que entrou com recurso para reverter o bloqueio. O governo argumenta que a suspensão dos recursos pode prejudicar os repasses para as famílias e estudantes, ressaltando que não há ilegalidade no processo. Apesar da discordância, Brito destacou que o clima entre o governo e o TCU é de respeito mútuo, e que eventuais correções serão feitas conforme necessário.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou sobre a situação, garantindo que o programa não será interrompido. Embora não esteja diretamente envolvido nas negociações com o TCU, ele assegurou que o governo está trabalhando em uma solução para liberar os recursos bloqueados, com o objetivo de evitar impactos negativos para os beneficiários do programa.