A companhia aérea Azul anunciou a conclusão de um processo de reestruturação de dívida com seus credores, resultando na eliminação de R$ 11 bilhões em dívidas e obrigações financeiras. Esse processo envolveu a troca de instrumentos conversíveis em participação na empresa, além da conversão de dívidas financeiras com vencimento em 2029 e 2030, o que também trouxe melhorias significativas no fluxo de caixa da companhia.
A empresa atribui sua turbulência financeira ao longo do último ano a fatores externos, como a alta do dólar, o aumento nos custos operacionais devido ao preço do querosene de aviação, além de desafios jurídicos e desastres naturais, como as enchentes no Rio Grande do Sul. A renegociação das dívidas também incluiu acordos com fornecedores, fabricantes e arrendadores, com o objetivo de fortalecer o fluxo de caixa da companhia até 2027.
Em um comunicado, o CEO da Azul, John Rodgerson, expressou otimismo sobre o futuro da companhia, destacando a importância da reestruturação para tornar a empresa mais sólida e robusta. A conclusão do processo inclui a injeção de novo capital, que reforçará ainda mais o balanço financeiro da empresa. A Azul afirma que essas mudanças reduzirão sua alavancagem e contribuirão para um crescimento mais sustentável nos próximos anos.