A Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão de voos em 12 cidades brasileiras a partir de março de 2025. A decisão é motivada por uma série de fatores, incluindo o aumento dos custos operacionais, a alta do dólar e a escassez global de peças e motores, o que afeta a disponibilidade de aeronaves. Além disso, a companhia busca ajustar sua oferta à demanda, priorizando rotas mais lucrativas e expandindo sua presença em outras regiões, como Campinas, Recife e Belém do Pará.
Apesar da fusão com a Gol, que está em andamento, a empresa destaca que os cortes nas rotas não estão diretamente relacionados a esse acordo. O CEO da Azul, John Rodgerson, defende que a fusão representa uma oportunidade de crescimento no mercado brasileiro, permitindo à empresa negociar de forma mais competitiva com os principais players do setor. Ele também mencionou os desafios enfrentados pela companhia, como o volume de processos judiciais no Brasil, que afeta diretamente os custos operacionais e, por consequência, o preço das passagens aéreas.
Além das mudanças nas rotas, a Azul enfrenta dificuldades com a alta taxa de processos judiciais contra o setor aéreo, especialmente devido a problemas com a infraestrutura e demandas jurídicas. Isso resulta em custos elevados para as companhias aéreas e, eventualmente, na necessidade de aumentar as tarifas para os consumidores. A Azul tem reforçado suas operações em diversas regiões, buscando otimizar a malha aérea e continuar expandindo sua presença no Brasil, mesmo diante de um cenário desafiador.