Na noite de quarta-feira, 29, um avião comercial da American Airlines, com 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiu com um helicóptero militar do Exército dos EUA, enquanto se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C. A colisão resultou na morte de todos a bordo das duas aeronaves, incluindo um grupo de patinadores artísticos e seus treinadores, que retornavam de um evento em Wichita, Kansas. O acidente ocorreu em um dos espaços aéreos mais controlados e monitorados do mundo, a cerca de 5 quilômetros da Casa Branca.
Equipes de resgate foram enviadas para o local e encontraram condições extremas ao tentarem recuperar os corpos das vítimas, com as águas do Rio Potomac congeladas e visibilidade limitada. A operação de busca envolveu cerca de 300 socorristas. A investigação está focada na análise dos momentos que antecederam o impacto, incluindo o contato com os controladores de tráfego aéreo e a aproximação do voo, que estava ajustado para uma pista mais curta antes do acidente.
Este trágico evento ocorre após uma longa série de voos comerciais sem acidentes fatais nos Estados Unidos, sendo o último grande incidente registrado em 2009. O acidente também remete ao desastre de 1982, quando um voo da Air Florida caiu no Rio Potomac, matando 78 pessoas. A colisão desta quarta-feira reabre questões sobre segurança aérea e o controle do tráfego em áreas tão densamente monitoradas. A investigação ainda está em andamento, e autoridades do governo e da aviação civil continuam a examinar os detalhes do ocorrido.