A partir desta segunda-feira (06), os passageiros de transporte público em São Paulo passaram a pagar tarifas mais altas. O valor da passagem de ônibus foi fixado em R$ 5, enquanto as tarifas de trem e metrô aumentaram para R$ 5,20. A medida gerou descontentamento entre os cidadãos, com muitos manifestando sua insatisfação nas redes sociais e nas ruas. O aumento das tarifas foi uma decisão que rapidamente provocou reações negativas de diversos setores da população.
Em resposta ao aumento, o Movimento Passe Livre (MPL) organizou um protesto agendado para quinta-feira, dia 9, em frente à prefeitura de São Paulo, às 18h. A expectativa é de que o ato reúna um grande número de pessoas, refletindo o mal-estar gerado pela medida. Os organizadores do protesto apontam que a decisão impacta diretamente a vida dos trabalhadores e da população mais vulnerável, que dependem do transporte público para se deslocar pela cidade.
O aumento das tarifas também foi contestado judicialmente. A Justiça recentemente derrubou uma liminar que havia suspendido o aumento do preço da passagem de ônibus, liminar esta que foi solicitada por parlamentares. A decisão judicial gerou mais indignação, com críticas sobre a falta de uma discussão ampla e transparente com a população sobre a medida. A situação continua a gerar debate sobre a gestão do transporte público na cidade e suas consequências para os cidadãos.