Em 2025, vereadores de ao menos 17 capitais brasileiras terão um aumento salarial, conforme aprovado nas Câmaras Municipais. O reajuste, que varia conforme a cidade, leva em consideração principalmente o número de habitantes e o salário dos deputados estaduais, com os vereadores podendo receber até 75% do que é pago aos parlamentares estaduais. Entre as cidades que terão o reajuste estão Aracaju, Boa Vista, Belém, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Vitória, com as propostas variando de 4% a 48% de aumento, dependendo do caso.
A justificativa para os reajustes geralmente se baseia na necessidade de adequação dos salários à inflação ou a subsídios estaduais. A legislação brasileira estabelece que as Câmaras Municipais têm autonomia para definir os salários dos vereadores, dentro de limites determinados pela Constituição. No entanto, esses aumentos geraram controvérsias, com críticas à falta de transparência em algumas propostas, como em Belém, e ao momento em que os aumentos foram aprovados em outras cidades, como Fortaleza e São Paulo.
Em algumas capitais, como Curitiba, o reajuste segue um modelo de recomposição inflacionária, enquanto em outras, como Maceió e Vitória, houve um aumento considerável. Além disso, mudanças no número de vereadores, como em Vitória, também foram aprovadas, o que resultará em um aumento nos custos para as Câmaras Municipais. O impacto desses aumentos no orçamento municipal e na percepção pública pode ser significativo, gerando debates sobre a adequação desses ajustes em tempos de desafios econômicos.